sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lá vou eu aqui de novo falar de mim, por que não consigo mas falar de ninguém. Lá vou eu aqui de novo tentando me conhecer, porque sei que a gente não conhece ninguém. Raul Seixas
Quero dizer agora o oposto do que eu disse antes, eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
"Eu sei que gente briga, discute, briga de novo, de novo, e de novo, e depois a gente sente falta, volta, se olha, se beija, se curte, se ama, se encaixa e se faz feliz. E não há escape. É você que eu amo, é pra você que eu volto e é de você que eu sou. Pra sempre."
"Se hoje alguém me perguntasse o que eu quero, responderia: Paz. Assim, simples e direta: Paz. Paz de espírito, paz para caminhar com os pés mais leves, com ombros mais fortes, com mãos mais firmes. Paz para ter a certeza de que posso dormir tranquilamente, sabendo que ninguém faz mau juízo de mim pelas costas. Paz para poder respirar com mais calma, para o coração parar de estar sempre á duzentos e vinte por hora. Paz para ser um pouco feliz. Só um pouco, por hoje basta."
Virei pedra e entendi porque a solidão é a experiência mais universal de todas. A solidão é muito sacana. Num dia, ela te deixa eufórico, pensando nessa liberdade possível de não dever satisfação a ninguém e nessa possibilidade infinita de realizar todas as tuas vontades. Mas, no outro dia, a solidão te dá uma rasteira daquelas bem dadas. E te faz cair na real. Caio F. Abreu
Ô minha filha, as suas dores não são as maiores do mundo e nem vão ser. Sacode a poeira. Toma um banho de rio. Abre essas asas. Grita alto, chora baixo. Pula alto e cai de cara. Desenha toda a beleza do mundo. Compra uma caixa de lápis de cor e sai aí colorindo a vida. Tati Bernardi