Não é à toa que quem fica muito doente passa a enxergar a vida com outros olhos. Olhos mais puros, talvez. Olhos mais francos, certamente. Olhos mais vivos, pode crer. Quem adoece não quer perder um segundo. Quer amar, conhecer o outro e a si mesmo, deixar algo para os dias que virão. Me pergunto: temos que sofrer para aprender? Não podemos valorizar o simples e o comum sem dor?
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